Em defesa da Linhagem.
A nossa ultima “reflexão” jacente no “post” anterior suscitou, como não poderia deixar de suceder, veemente discordância entre os frequentadores deste espaço, com tal contávamos, contra tal nos insurgimos.
Antes de mais, seria próprio de ignorantes negar a existência de figuras da maior relevância que emergiram na história sem que lhes seja conhecida ascendência que importe, acresce contudo que negar o contrario seria próprio de cegos.
Infelizmente para aqueles que possam apreciar polémicas curtas, algo que certamente não sucede com quem teve a amabilidade de nos “provocar”, a reflexão por nos aduzida no ultimo texto pretende contornar, em parte, os princípios históricos que enunciamos e buscar algo de mais profundo.
Há muitas formas de alcançar a imortalidade, a mais visível é sem duvida a “d’aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando” como dizia Camões; não o contestamos, seria aliás ocioso discorrer mais sobre tal assunto.
Existe contudo outra forma de imortalidade mais subtil mas não menos importante, a imortalidade que todo o Homem busca quando vê na morte dos pais uma passagem de testemunho e no nascimento dos seus filhos uma esperança!
Foi a essa imortalidade que nos referimos, a imortalidade que todos os Homens de todas as Casas constróem quando procuram sem descanso munir os seus herdeiros de uma certa visão axiologica do Mundo, a mesma visão que lhe foi revelada pelos pais e que estes por sua vez já tinham recebido dos seus progenitores. Tal visão é a base de qualquer sociedade é o cimento agregador sobre o qual assentam os grandes da Terra, que os nossos caros amigos tanto apreciam.
É por fim semelhante visão, enraizada no passado e projectada no futuro, recriada a cada geração mas preservada na essência que nos permite afirmar que na linhagem de um Homem reside uma partícula do eterno.
Antes de mais, seria próprio de ignorantes negar a existência de figuras da maior relevância que emergiram na história sem que lhes seja conhecida ascendência que importe, acresce contudo que negar o contrario seria próprio de cegos.
Infelizmente para aqueles que possam apreciar polémicas curtas, algo que certamente não sucede com quem teve a amabilidade de nos “provocar”, a reflexão por nos aduzida no ultimo texto pretende contornar, em parte, os princípios históricos que enunciamos e buscar algo de mais profundo.
Há muitas formas de alcançar a imortalidade, a mais visível é sem duvida a “d’aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando” como dizia Camões; não o contestamos, seria aliás ocioso discorrer mais sobre tal assunto.
Existe contudo outra forma de imortalidade mais subtil mas não menos importante, a imortalidade que todo o Homem busca quando vê na morte dos pais uma passagem de testemunho e no nascimento dos seus filhos uma esperança!
Foi a essa imortalidade que nos referimos, a imortalidade que todos os Homens de todas as Casas constróem quando procuram sem descanso munir os seus herdeiros de uma certa visão axiologica do Mundo, a mesma visão que lhe foi revelada pelos pais e que estes por sua vez já tinham recebido dos seus progenitores. Tal visão é a base de qualquer sociedade é o cimento agregador sobre o qual assentam os grandes da Terra, que os nossos caros amigos tanto apreciam.
É por fim semelhante visão, enraizada no passado e projectada no futuro, recriada a cada geração mas preservada na essência que nos permite afirmar que na linhagem de um Homem reside uma partícula do eterno.
3 Comments:
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B. Russel disse uma vez: "os pais tentam sempre dar uma educação aos seus filhos diferente daquela que tiveram mas nunca conseguem porque o unico modelo de educação que conhecem é aquele que lhes foi dado pelos seus proprios pais..." Nesse sentido concordo com o teu texto mas...Vamos a ser verdadeiros! não era a ideia que expressas neste post que norteou a escrita do outro pois n? diz a verdade! Lol Tas a ver se aligeiras a coisa! Ja viste que com "Dinastias" ninguem vai á bola! Abraço
p.s - mas a tentativa de desvio foi boa...
Parece que o visitante anterior a mim te apanhou mais cedo que eu. De facto não preciso acrescentar mais nada. Ele já disse o que havia a dizer.
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