O Despontar de uma Era.
O mundo esta a mudar a uma velocidade alucinante, é bom que o compreendamos, caso contrario, ele encarregar-se à de o fazer, certamente de uma forma desagradável.
O que foi, não mais será; o certo de outrora é o incerto de hoje.
Toda a Ásia se anima num afã de crescer e construir, da Malásia à China e da Índia a Singapura os sinais são claros e visíveis para todos, mais, entram pela porta adentro quais aríetes civilizacionais! Por pouco tempo mais, gozaram os estados Europeus e norte-americanos dos privilégios de grande potência, que põe e dispõe a bel-prazer, ademais na Índia e na China, para nossa desventura, já há muito que tal findou...
A balança, sempre instável, da geo-política começa, lentamente, a construir um novo equilíbrio.
È todo um mundo incontornavelmente multi-polar que emerge, actores antes arredados do concerto das nações, afirmam-se hoje, sem lugar para duvidas, é necessário entende-los, nas suas ambições e nos seus anseios, ai estará parte da chave da continuidade dos estados Ocidentais, enquanto grandes da Terra.
Para os cépticos a presente crise Iraniana oferece-se como paradigma, um estado oriental supostamente subdesenvolvido, esmagado pelo peso de um tirania de Ayatollah’s fundamentalistas, dá-se ao luxo de alimentar uma crise com as potências Ocidentais, crise esse que tem como objecto, nada mais que o domínio de tecnologia nuclear! certo é que não o faz sozinho, mas sim com o apoio, mais ou menos, velado da Rússia e da China mas tal, mais que tranquilizar-nos, deve-nos preocupar sobejamente, é a prova inolvidável que novos equilíbrios podem e são construídos, equilíbrios que prescindem bem dos estados costumeiros...
Lentamente as portas da Ásia começam-se a fechar-se para aqueles que a olham de oeste, se é verdade que novas oportunidades surgiram neste ambiente, os velhos hábitos terão que ser abandonados, a Índia e a China afirmam-se como os grandes protagonistas desta nova realidade, mas pode-se bem juntar a este duo, o Irão, com tudo o que isso acarreta, para tal muito influirá o desfecho da presente crise Iraquiana onde o Irão mantém uma discreta mas primordial posição, recordem-se todos, que os períodos de grandeza do império Persa, presente desde a remota antiguidade ainda que sobre roupagens diferentes, coincidiu sempre com o domínio da Mesopotânia, algo que não desagradaria de todo à actual maioria Xiita que se agita nas conturbadas águas da política Iraquiana, acicatada como esta por décadas de domino Sunita.
Quando umas portas se fecham, outras tem que se procurar abrir, urge olhar de novo para África, mas mesmo ai o tempo escasseia e joga contra nos, só um cego não vê que Angola, por exemplo, há muito passou a ocupar um lugar especial nas prioridades da diplomacia do Império do Meio, por todos os lados correm rumores de que neste país, no espaço de uma breve década, Pequim tenciona colocar um milhão dos seus nacionais!
A tudo isto acresce, ainda, as extraordinárias mudanças que ocorrem por toda a América Latina, onde o Brasil é expoente máximo, país que por sinal tem assinado um protocolo de especial cooperação com a China.
A tão propalada globalização desencadeou um processo de mudança impossível de parar, é necessário saber reagir e acautelar o futuro, pois que ninguém julgue que o destino se compadecerá com os imprevidentes e acomodados.
O que foi, não mais será; o certo de outrora é o incerto de hoje.
Toda a Ásia se anima num afã de crescer e construir, da Malásia à China e da Índia a Singapura os sinais são claros e visíveis para todos, mais, entram pela porta adentro quais aríetes civilizacionais! Por pouco tempo mais, gozaram os estados Europeus e norte-americanos dos privilégios de grande potência, que põe e dispõe a bel-prazer, ademais na Índia e na China, para nossa desventura, já há muito que tal findou...
A balança, sempre instável, da geo-política começa, lentamente, a construir um novo equilíbrio.
È todo um mundo incontornavelmente multi-polar que emerge, actores antes arredados do concerto das nações, afirmam-se hoje, sem lugar para duvidas, é necessário entende-los, nas suas ambições e nos seus anseios, ai estará parte da chave da continuidade dos estados Ocidentais, enquanto grandes da Terra.
Para os cépticos a presente crise Iraniana oferece-se como paradigma, um estado oriental supostamente subdesenvolvido, esmagado pelo peso de um tirania de Ayatollah’s fundamentalistas, dá-se ao luxo de alimentar uma crise com as potências Ocidentais, crise esse que tem como objecto, nada mais que o domínio de tecnologia nuclear! certo é que não o faz sozinho, mas sim com o apoio, mais ou menos, velado da Rússia e da China mas tal, mais que tranquilizar-nos, deve-nos preocupar sobejamente, é a prova inolvidável que novos equilíbrios podem e são construídos, equilíbrios que prescindem bem dos estados costumeiros...
Lentamente as portas da Ásia começam-se a fechar-se para aqueles que a olham de oeste, se é verdade que novas oportunidades surgiram neste ambiente, os velhos hábitos terão que ser abandonados, a Índia e a China afirmam-se como os grandes protagonistas desta nova realidade, mas pode-se bem juntar a este duo, o Irão, com tudo o que isso acarreta, para tal muito influirá o desfecho da presente crise Iraquiana onde o Irão mantém uma discreta mas primordial posição, recordem-se todos, que os períodos de grandeza do império Persa, presente desde a remota antiguidade ainda que sobre roupagens diferentes, coincidiu sempre com o domínio da Mesopotânia, algo que não desagradaria de todo à actual maioria Xiita que se agita nas conturbadas águas da política Iraquiana, acicatada como esta por décadas de domino Sunita.
Quando umas portas se fecham, outras tem que se procurar abrir, urge olhar de novo para África, mas mesmo ai o tempo escasseia e joga contra nos, só um cego não vê que Angola, por exemplo, há muito passou a ocupar um lugar especial nas prioridades da diplomacia do Império do Meio, por todos os lados correm rumores de que neste país, no espaço de uma breve década, Pequim tenciona colocar um milhão dos seus nacionais!
A tudo isto acresce, ainda, as extraordinárias mudanças que ocorrem por toda a América Latina, onde o Brasil é expoente máximo, país que por sinal tem assinado um protocolo de especial cooperação com a China.
A tão propalada globalização desencadeou um processo de mudança impossível de parar, é necessário saber reagir e acautelar o futuro, pois que ninguém julgue que o destino se compadecerá com os imprevidentes e acomodados.
4 Comments:
pois é! estreaste-te no mundo dos blogs... mas sera q tens mm algo a dizer? ou é algo que te enfiam na cabeça la naquele sitio que frequentas todos os dias? a brincar. gostei mt... continua!
Elsa
Estou encantada...com isto nao kero dizer k me tenhas surpreendido porque vindo de ti nao estava á espera de outra coisa...Tu és efectivamente muito bom, tens o dom da palavra e mais k isso sabes fazer o uso apropriado dexa verdadeira bençao...Muitas felicidades para o teu blog...continua a deleitar nos com a tua arte,e parabéns por tudo o k és...
Mas é curioso verificar como tanta eloquência não se reflecte no efectivo aproveitamento académico, que de resto se encontra num patamar: médio-baixo. Cumprimentos. Tiago
Força nisso Francisco, com a tua cultura e jeito para a oratória era um desperdício nao teres o teu blog :)
Fico a aguardar posts mt interessantes e inteligentes pq de ti não se espera outra coisa!
Beijinhos!
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